Hey folks!
Após fazer e comer uma catrefada de sonhos, estava aqui à espera que a minha família se aprontasse para sair de casa em direcção ao meu jantar de véspera de natal. E lembrei-me: "Falta uma mensagem de natal no BTTF!"
Por isso cá vai a nossa mensagem em forma de uma das mais míticas frases do cinema (pelo menos para mim):
Bom Natal a todos!
24 dezembro, 2008
13 dezembro, 2008
#8 Brazil
Terry Gilliam! Para quem não sabe é o membro dos Monty Python que faz aqueles bonequinhos e, quanto a mim, também um brilhante realizador!
Tudo isto porque o filme da semana foi Brazil, dirigido pelo senhor anteriormente mencionado…
O filme segue a vida de Sam Lowry, um homem que leva uma vida aborrecida num mundo futurista distópico repleto de maquinaria. Sam escapa constantemente para um sonho em que é um cavaleiro, num mundo de fantasia, que tenta salvar uma mulher misteriosa. A sua vida altera-se completamente quando um erro de computação troca a identidade de um suposto ‘terrorista’, Harry Tuttle (Robert De Niro), por um tal de Harry Buttle. Este evento despoleta então, uma série de acontecimentos na vida de Sam, incluindo a aparição real da mulher mistério dos seus sonhos.
No final do filme, uma das questões que mais me ficou na cabeça foi esta: Porque se chama o filme Brazil? Sendo que a única relação aparente do filme com o seu título é a constante sonoridade da canção “Aquarela do Brasil” de Ary Barroso, esta é de facto uma questão, para mim, relevante que, após alguma reflexão e pesquisa, posso responder. Seguindo o conceito de leitmotif, esta canção aparece ligada às aventuras e desventuras de Sam Lowry em oposição à sua vida enfadada e ao mundo em que vive. É por isto que para mim, o belo efeito sonoro constante da música acompanha sempre o motivo do filme e daí o nome Brazil.
Um dos aspectos fulcrais do filme é o facto de se tratar de uma sátira que representa um mundo que vive em distopia e é repleto de burocracia, máquinas e condutas que ninguém entende mas que são essenciais ao funcionamento normal da sociedade. Além de fornecer todo o ambiente (com excepção dos sonhos de Sam), este aspecto contribui também, fortemente, para o humor do filme, satírico e negro na maioria das vezes.
Pessoalmente, acho que o filme brilha principalmente pelos seus aspectos não técnicos. Ainda assim, achei que a fotografia e os cenários estavam sublimes, especialmente pela inclusão constante das condutas pela cidade, pelas casas e principalmente no restaurante chique que reforçava a ideia de apatia das pessoas em relação à sociedade.
É de aludir ainda, que o Senhor Terry Gilliam refere este filme como sendo o 2º de uma trilogia que começa por Time Bandits(1981) e acaba com The Adventures of Baron Munchausen(1989). Esta ideia não se deve a um normal encadeamento lógico, mas sim ao facto de cada um dos filmes tratar da "loucura da nossa estranhamente organizada sociedade e do desejo de escapá-la por quaisquer meios possíveis". Os 3 filmes dão foco a essas lutas e à tentativa de escapá-las através da imaginação: o 1º através dos olhos de uma criança, o 2º, de um homem de meia-idade e o 3º, de um idoso. Por isso deixo já aberta a sugestão de verem os outros dois... (i know i will :D)
Por fim, dizer (adoro esta forma de expressão) que por tudo isto, foi um filme que gostei bastante e não é por nada que é considerado um filme de culto e um dos mais criativos, influentes e importantes dos anos 80.
Tudo isto porque o filme da semana foi Brazil, dirigido pelo senhor anteriormente mencionado…
O filme segue a vida de Sam Lowry, um homem que leva uma vida aborrecida num mundo futurista distópico repleto de maquinaria. Sam escapa constantemente para um sonho em que é um cavaleiro, num mundo de fantasia, que tenta salvar uma mulher misteriosa. A sua vida altera-se completamente quando um erro de computação troca a identidade de um suposto ‘terrorista’, Harry Tuttle (Robert De Niro), por um tal de Harry Buttle. Este evento despoleta então, uma série de acontecimentos na vida de Sam, incluindo a aparição real da mulher mistério dos seus sonhos.
No final do filme, uma das questões que mais me ficou na cabeça foi esta: Porque se chama o filme Brazil? Sendo que a única relação aparente do filme com o seu título é a constante sonoridade da canção “Aquarela do Brasil” de Ary Barroso, esta é de facto uma questão, para mim, relevante que, após alguma reflexão e pesquisa, posso responder. Seguindo o conceito de leitmotif, esta canção aparece ligada às aventuras e desventuras de Sam Lowry em oposição à sua vida enfadada e ao mundo em que vive. É por isto que para mim, o belo efeito sonoro constante da música acompanha sempre o motivo do filme e daí o nome Brazil.
Um dos aspectos fulcrais do filme é o facto de se tratar de uma sátira que representa um mundo que vive em distopia e é repleto de burocracia, máquinas e condutas que ninguém entende mas que são essenciais ao funcionamento normal da sociedade. Além de fornecer todo o ambiente (com excepção dos sonhos de Sam), este aspecto contribui também, fortemente, para o humor do filme, satírico e negro na maioria das vezes.
Pessoalmente, acho que o filme brilha principalmente pelos seus aspectos não técnicos. Ainda assim, achei que a fotografia e os cenários estavam sublimes, especialmente pela inclusão constante das condutas pela cidade, pelas casas e principalmente no restaurante chique que reforçava a ideia de apatia das pessoas em relação à sociedade.
É de aludir ainda, que o Senhor Terry Gilliam refere este filme como sendo o 2º de uma trilogia que começa por Time Bandits(1981) e acaba com The Adventures of Baron Munchausen(1989). Esta ideia não se deve a um normal encadeamento lógico, mas sim ao facto de cada um dos filmes tratar da "loucura da nossa estranhamente organizada sociedade e do desejo de escapá-la por quaisquer meios possíveis". Os 3 filmes dão foco a essas lutas e à tentativa de escapá-las através da imaginação: o 1º através dos olhos de uma criança, o 2º, de um homem de meia-idade e o 3º, de um idoso. Por isso deixo já aberta a sugestão de verem os outros dois... (i know i will :D)
Por fim, dizer (adoro esta forma de expressão) que por tudo isto, foi um filme que gostei bastante e não é por nada que é considerado um filme de culto e um dos mais criativos, influentes e importantes dos anos 80.
"Don't fight it son. Confess quickly! If you hold out too long you could jeopardize your credit rating."
FIGHT THE POWER!06 dezembro, 2008
#7 American Graffiti
Mais uma semana, mais um filme proposto, mais uma sessão de "opinanço" que aí vem. O filme desta semana é o American Graffiti, um filme com argumento e realização a cargo do mestre George Lucas, produzido por Francis Ford Coppola e que conta com a participação de actores como Richard Dreyfuss, Ron Howard e Harrison Ford.
Após ler estes nomes o pessoal já deve estar a pensar: "Bolas eu nem quero saber de que se trata este filme, com tantos nomes de alto gabarito só pode ser bom", vá pessoal, vamos com calma, primeiro o argumento.
O filme conta a história de um grupo de 4 amigos e nas aventuras que estes vivem na última noite em que estão todos juntos, uma vez que Steven (Ron Howard) e Curt (Richard Dreyfuss) partem na manhã seguinte para a faculdade. A película retrata a noite dos anos 60, numa pequena cidade norte-americana, onde o conceito de diversão para os jovens era andar a vaguear pelas ruas a exibir os seus carros, assistir filmes num qualquer "drive-in" ou participar em corridas de rua (que pelos vistos já não é coisa só da nova geração "tunning"). A partir desta descrição podem deduzir que este filme trata-se de uma orgia automobilistica, onde o carro, mais do que um mero meio de transporte, interpreta um papel crucial na vida social e sexual desta geração.
Nesta longa metragem podemos ainda contar com uma banda sonora muito rica em êxitos da década de 60. Para espelhar a importância da música na época surge Wolfman Jack, um locutor de rádio pirata que é uma constante durante toda a problemática, estando sintonizado em qualquer rádio no filme. American Graffiti foi dos primeiros filmes a ser exibido com o sistema de som THX, sistema este que George Lucas havia desenvolvido pouco antes do início da produção do mesmo.
Com tudo isto dito sobre o filme está na hora da minha opinião pessoal e cá vai ela: tudo bem que o conceito de um filme sobre adolescentes que estão em fase de transição pode ter sido novidade nos anos 70 mas hoje em dia está um pouco vulgarizado. Tomando como exemplo o filme American Pie (o primeiro, é claro), podemos apontá-lo como sendo um "remake" do American Graffiti segundo uma prespectiva mais ao estilo da geração de 90, mais voltado para a comédia e muito mais "badalhoco", e como este surguiram muitos mais ao longos dos últimos anos, cada vez mais decadentes.
Embora tenha gostado do filme tenho a certeza que a maior partes dos filmes anteriores apresentam características mais fortes que os tenham levado a entrar para a história do cinema. Se gostam de carros antigos americanos, este é o vosso filme.
Treat your mother Right!
29 novembro, 2008
#6 In The Heat Of The Night
Cá estou eu de novo a abrir o tópico do filme da semana. Desta vez calhou-me o In The Heat of the Night, um filme passado nos anos 60 sobre um polícia afro-americano que procura desvendar um crime numa terra do sul dos Estados Unidos. Ora, o que acham que vem aí? "Um filme de detectives sobre um crime que parece muito simples mas que na realidade não o é e só a personagem principal se consegue aperceber disso e contra tudo e todos lá desvenda o mistério. Ah! Pois é! Se ele é negro numa terra sulista, então é um coitadinho bonzinho e discriminado que é constantemente humilhado e até agredido." Não! É principalmente um filme sobre uma personagem e não sobre um crime. E essa personagem está muito longe do habitual coitadinho e da pessoa perfeita. É principalmente este facto que na minha opinião dá um toque bem diferente ao filme. Juntamos uma pitada de uma grande realização e um cheirinho de uma excelente banda sonora, et voilá! Temos um filmão!
Bem, mas vou explicar exactamente o que dá o mote a este título. Tudo começa com a morte de um dos homens mais ricos da pequena cidade de Sparta. Na busca urgente de um culpado, Virgil Tibbs (Sidney Poitier), um negro que esperava pelo comboio para sair da cidade, é imediatamente considerado suspeito por questões puramente raciais. Mas quando o chefe de polícia local, Chief Bill Gillepsie, se apercebe que Tibbs é, não um criminoso mas, um detective de Filadélfia especialista em homicídios procura a sua ajuda. É então que as pressões para afastar Virgil do caso e a pressa para condenar as pessoas erradas começam a aparecer. Isto só faz com que a vontade de afirmação da força e competência de Virgil se torne ainda mais forte e encontrar o culpado torna-se uma tarefa pessoal.
Mas este filme, como já disse, não tem a sua grande força na história. Primeiro, a forte personagem de Mr. Tibbs, em vez de ser o herói justo e perfeito, é antes apresentada com todos os seus defeitos (até demonstra algum racismo). Depois temos um bom desempenho de Rod Steiger, no papel do Police Chief Bill Gillepsie, que lhe valeu aliás o Óscar de melhor actor principal. Temos ainda uma realização muito moderna que me surpreendeu bastante. Estava cheia de bons planos de câmara e com muitos efeitos de zoom in e zoom out que nos levam de muito perto de um objecto ou personagem para muito mais longe que aquilo que seria de esperar. Notei ainda que houve muito mais utilização de câmaras não-fixas nas cenas exteriores do que aquilo que tenho visto nos nossos filmes. Por fim, tenho que destacar e elogiar a banda sonora criada por Quincy Jones e com participação de Ray Charles, muito ao meu gosto.
Resumindo, adorei o filme. Caiu-me que nem ginjas! É um filme leve mas com todos aqueles ingredientes especiais que fazem os bons filmes. Depois aquele jazz só serviu para que gostasse ainda mais do filme. Vejam, revejam e tornem a rever! Vale muito a pena!
Por fim, a quote que marcou este filme:
PS: Desculpem se me alonguei muito no texto, mas não conseguia dizer o que queria em menos palavras.
PS2: Olha a Dolores que coitada só tinha 16 anos!
Bem, mas vou explicar exactamente o que dá o mote a este título. Tudo começa com a morte de um dos homens mais ricos da pequena cidade de Sparta. Na busca urgente de um culpado, Virgil Tibbs (Sidney Poitier), um negro que esperava pelo comboio para sair da cidade, é imediatamente considerado suspeito por questões puramente raciais. Mas quando o chefe de polícia local, Chief Bill Gillepsie, se apercebe que Tibbs é, não um criminoso mas, um detective de Filadélfia especialista em homicídios procura a sua ajuda. É então que as pressões para afastar Virgil do caso e a pressa para condenar as pessoas erradas começam a aparecer. Isto só faz com que a vontade de afirmação da força e competência de Virgil se torne ainda mais forte e encontrar o culpado torna-se uma tarefa pessoal.
Mas este filme, como já disse, não tem a sua grande força na história. Primeiro, a forte personagem de Mr. Tibbs, em vez de ser o herói justo e perfeito, é antes apresentada com todos os seus defeitos (até demonstra algum racismo). Depois temos um bom desempenho de Rod Steiger, no papel do Police Chief Bill Gillepsie, que lhe valeu aliás o Óscar de melhor actor principal. Temos ainda uma realização muito moderna que me surpreendeu bastante. Estava cheia de bons planos de câmara e com muitos efeitos de zoom in e zoom out que nos levam de muito perto de um objecto ou personagem para muito mais longe que aquilo que seria de esperar. Notei ainda que houve muito mais utilização de câmaras não-fixas nas cenas exteriores do que aquilo que tenho visto nos nossos filmes. Por fim, tenho que destacar e elogiar a banda sonora criada por Quincy Jones e com participação de Ray Charles, muito ao meu gosto.
Resumindo, adorei o filme. Caiu-me que nem ginjas! É um filme leve mas com todos aqueles ingredientes especiais que fazem os bons filmes. Depois aquele jazz só serviu para que gostasse ainda mais do filme. Vejam, revejam e tornem a rever! Vale muito a pena!
Por fim, a quote que marcou este filme:
"They call me MISTER Tibbs!"
PS: Desculpem se me alonguei muito no texto, mas não conseguia dizer o que queria em menos palavras.
PS2: Olha a Dolores que coitada só tinha 16 anos!
22 novembro, 2008
#5 Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb
Mais um dia marcante para a história do nosso blog! Esta quinta-feira passámos pela primeira vez um filme do nosso ciclo para o público. Um obrigado a todos aqueles que estiveram presentes, e esperemos que da próxima vez apareçam ainda mais.
Ora bem, o filme desta semana foi o "Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb", de Stanley Kubrick (um dos mais longos títulos da historia do cinema). E até ao momento, da nossa fantástica lista, este foi o filme que mais gostei.
A história começa com um general da Força Aérea do Estados Unidos mentalmente instável que, durante a guerra fria, convence-se de que os russos estão envolvidos numa conspiração para poluir a água dos cidadãos americanos e ordena um ataque nuclear à União Soviética.
A partir daqui o enredo desenvolve-se em torno da tentativa do presidente dos Estados Unidos de recolher os bombardeiros, tentando prevenir (sem sucesso) o holocausto nuclear.
Pois bem, e o que fez o "Dr. Strangelove" tornar-se na referência que é actualmente para o cinema? Perguntam vocês.
Ora, a genialidade deste filme reside na forma em como Kubrick o apresenta e na época em que o apresenta.
O filme é uma sátira carregada de humor negro que, surgido numa época de grande tensão (e até paranóia) devido à guerra fria e corrida às armas nucleares, consegue descrever um resultado catastrófico (e não completamente improvável) da guerra e ao mesmo tempo fazer o espectador rir.
Ainda a forma como consegue capturar o absurdo da guerra e de algumas decisões e entidades políticas tornam este filme único.
Falando agora de aspectos mais técnicos, um pormenor interessante que gostaria de apontar é que o filme se desenrola em apenas 3 cenários distintos (tendo cada um deles estilos de câmara distintos):
1- A cabine do bombardeiro (B-52), em que as cenas são principalmente à base de close-ups, para reforçar a ideia de um espaço fechado;
2- A Sala de Guerra, em que a maioria das cenas é filmada à distância com uma câmara fixa;
3- O escritório do General da Força Aérea, que usa um estilo mais livre, com mais movimento.
Ainda, não poderia deixar de referir a brilhante prestação de Peter Sellers, que nos consegue providenciar não uma, não duas, mas três personagens hilariantes no decorrer do filme. Sendo estas: Dr. Strangelove, o president Merkin Muffley e Lionel Mandrake (capitão da RAF).
Para terminar, após a rodagem do filme algumas pessoas questionaram o que havia de errado com a personagem do Dr.Strangelove (além do óbvio), para quem ainda se sentir curioso aqui vai: Alien hand syndrome.
Ora bem, o filme desta semana foi o "Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb", de Stanley Kubrick (um dos mais longos títulos da historia do cinema). E até ao momento, da nossa fantástica lista, este foi o filme que mais gostei.
A história começa com um general da Força Aérea do Estados Unidos mentalmente instável que, durante a guerra fria, convence-se de que os russos estão envolvidos numa conspiração para poluir a água dos cidadãos americanos e ordena um ataque nuclear à União Soviética.
A partir daqui o enredo desenvolve-se em torno da tentativa do presidente dos Estados Unidos de recolher os bombardeiros, tentando prevenir (sem sucesso) o holocausto nuclear.
Pois bem, e o que fez o "Dr. Strangelove" tornar-se na referência que é actualmente para o cinema? Perguntam vocês.
Ora, a genialidade deste filme reside na forma em como Kubrick o apresenta e na época em que o apresenta.
O filme é uma sátira carregada de humor negro que, surgido numa época de grande tensão (e até paranóia) devido à guerra fria e corrida às armas nucleares, consegue descrever um resultado catastrófico (e não completamente improvável) da guerra e ao mesmo tempo fazer o espectador rir.
Ainda a forma como consegue capturar o absurdo da guerra e de algumas decisões e entidades políticas tornam este filme único.
Falando agora de aspectos mais técnicos, um pormenor interessante que gostaria de apontar é que o filme se desenrola em apenas 3 cenários distintos (tendo cada um deles estilos de câmara distintos):
1- A cabine do bombardeiro (B-52), em que as cenas são principalmente à base de close-ups, para reforçar a ideia de um espaço fechado;
2- A Sala de Guerra, em que a maioria das cenas é filmada à distância com uma câmara fixa;
3- O escritório do General da Força Aérea, que usa um estilo mais livre, com mais movimento.
Ainda, não poderia deixar de referir a brilhante prestação de Peter Sellers, que nos consegue providenciar não uma, não duas, mas três personagens hilariantes no decorrer do filme. Sendo estas: Dr. Strangelove, o president Merkin Muffley e Lionel Mandrake (capitão da RAF).
Para terminar, após a rodagem do filme algumas pessoas questionaram o que havia de errado com a personagem do Dr.Strangelove (além do óbvio), para quem ainda se sentir curioso aqui vai: Alien hand syndrome.
"Mein Führer! I can walk!"
18 novembro, 2008
Grande Matiné BTTF: Dr. Strangelove
Esta Quinta-feira, dia 20 de Novembro, pelas 18h vamos exibir o filme desta semana: Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb. A exibição vai ser feita no IST (Alameda), no anfiteatro PA1 (pavilhão pós-graduação).
Depois do filme vamos fazer um mini-debate sobre o filme para os interessados.
Depois do filme vamos fazer um mini-debate sobre o filme para os interessados.
É tudo! A gerência agradece a vossa presença.
A equipa do BTTF.
A equipa do BTTF.
15 novembro, 2008
#4: North by Northwest
E chegou agora o momento do meu primeiro testemunho na progressão e análise do CFQMUEEDC (Ciclo de Filmes Que Marcaram Uma Época/Era Do Cinema). Na calha está o filme North by Northwest, uma pérola cinematográfica do grande mestre do suspense Alfred Hitchcock!
North by Northwest é um filme de suspense que segue a história de um executivo de publicidade, Roger Thornhill (Cary Grant) que é confundido com um agente secreto e perseguido, exaustivamente, através dos Estados Unidos por uma organização misteriosa, que acredita que ele esteja a interferir com os seus planos de traficar ‘segredos de estado’ na forma de um microfilme.
Ora, fantástico enredo desvendado, pergunto: que mais pode este filme ter? A resposta: Muito, muito mais!
O enredo do filme começa por criar, logo no início, uma grande intriga que nos deixa enigmados e expectantes do que vai acontecer a seguir. Esta intriga, no entanto, serve apenas de aliciante inicial pois é desfeita prontamente mas deixa-nos ainda com a cómica situação da procura de um agente que não existe, por um homem que, claramente, não sabe o que se passa e que é perseguido por sujeitos desconhecidos que traficam um microfilme, cujo conteúdo é importantemente inútil para o decorrer do filme! (um MacGuffin clássico) =D
A acompanhar vêm cenas de acção que ficaram marcadas para sempre na história do Cinema. Falo obviamente da cena de perseguição do avião pulverizador e da cena de perseguição no Monte Rushmore que estão originalmente fantásticas!
Claro que com a coragem de enfrentar um argumento arriscado, como era este, tendo em conta a tecnologia da altura, aparecem alguns erros de actuação e realização que, no entanto, surgem até com um sentimento humorístico.
Passando para aspectos mais técnicos posso começar pelo início do filme, em que os créditos iniciais são apresentados com uma tecnologia usada pela primeira vez e que passou a ser muito usada desde então: a tecnologia de Kinetic Typography, que basicamente apresenta os créditos com movimento e contextualização com o cenário e cena inicial.
Pude ainda observar outras evoluções face aos filmes que já foram apresentados tais como a filmagem do exterior dos veículos em movimento (mas ainda com o plano clássico, mas ainda sublime, no interior dos bólides) e a primeira transição singular de plano que vi neste ciclo.
Por tudo isto posso dizer que de todos os filmes de Hitchcock que já vi (e já vi uns tantos) este é o melhor!
Para concluir queria só dizer… molho…
North by Northwest é um filme de suspense que segue a história de um executivo de publicidade, Roger Thornhill (Cary Grant) que é confundido com um agente secreto e perseguido, exaustivamente, através dos Estados Unidos por uma organização misteriosa, que acredita que ele esteja a interferir com os seus planos de traficar ‘segredos de estado’ na forma de um microfilme.
Ora, fantástico enredo desvendado, pergunto: que mais pode este filme ter? A resposta: Muito, muito mais!
O enredo do filme começa por criar, logo no início, uma grande intriga que nos deixa enigmados e expectantes do que vai acontecer a seguir. Esta intriga, no entanto, serve apenas de aliciante inicial pois é desfeita prontamente mas deixa-nos ainda com a cómica situação da procura de um agente que não existe, por um homem que, claramente, não sabe o que se passa e que é perseguido por sujeitos desconhecidos que traficam um microfilme, cujo conteúdo é importantemente inútil para o decorrer do filme! (um MacGuffin clássico) =D
A acompanhar vêm cenas de acção que ficaram marcadas para sempre na história do Cinema. Falo obviamente da cena de perseguição do avião pulverizador e da cena de perseguição no Monte Rushmore que estão originalmente fantásticas!
Claro que com a coragem de enfrentar um argumento arriscado, como era este, tendo em conta a tecnologia da altura, aparecem alguns erros de actuação e realização que, no entanto, surgem até com um sentimento humorístico.
Passando para aspectos mais técnicos posso começar pelo início do filme, em que os créditos iniciais são apresentados com uma tecnologia usada pela primeira vez e que passou a ser muito usada desde então: a tecnologia de Kinetic Typography, que basicamente apresenta os créditos com movimento e contextualização com o cenário e cena inicial.
Pude ainda observar outras evoluções face aos filmes que já foram apresentados tais como a filmagem do exterior dos veículos em movimento (mas ainda com o plano clássico, mas ainda sublime, no interior dos bólides) e a primeira transição singular de plano que vi neste ciclo.
Por tudo isto posso dizer que de todos os filmes de Hitchcock que já vi (e já vi uns tantos) este é o melhor!
Para concluir queria só dizer… molho…
08 novembro, 2008
#3: Nights of Cabiria
Esta semana calhou a mim abrir o tópico do filme da semana mas como só acabei de o ver agora mesmo já vai um pouco fora de hora e por isso peço desculpa aos muitos que já devem estar sem unhas de tanto roer à espera para poder mandar uns "bitaites" sobre o 3º filme deste ciclo: Nights of Cabiria.
O filme conta a história de Cabiria Ceccarelli, uma prostituta de meia idade com uma tendência para se afogar em busca do amor e felicidade. Embora não passasse necessidades, Cabiria vagueava pelas noites sempre à procura de algo mais para a sua vida, sendo que apenas se deparava com as situações mais caricatas, como saidas "de mansinho" pela madrugada. Em busca de um caminho, esta procura o conforto de que necessita sempre nos braços dos homens errados que apenas se tentam aproveitar de si.
Com uma excelente representação de Giulietta Masina (que por acaso, vá, era esposa do realizador, só por acaso) este filme mostra uma face obscura das noites Romanas a meados do século XX, retratando as dificuldades por que passavam as "mulheres da vida" que, no caso de Cabiria, no fundo do seu ser, não era mais do que uma ingénua rapariga de 18 anos que ia com a mãe à missa.
Devo ser sincero, não sou grande apreciador de filmes franceses e espanhóis então italianos este deve ser o primeiro que vejo e a verdade é que até metade do filme não lhe estava a achar grande piada, até chegar às cenas que me colaram mais ao ecrã e mudaram completamente a minha opinião sobre a película: durante a ida da protagonista a um santuário de Maria, o momento em que estava rodeada de peregrinos e a sua cara espelhava desespero pois com tanta gente à procura de fé à sua volta esta nunca se sentira tão sozinha e desamparada; e a cena quando esta é hipnotizada e nesse estado revela uma ingénua criança que existe dentro de si cujo objectivo é encontrar o amor.
Embora a prostituição seja a mais velha profissão do mundo não acredito que em 1957 um filme que apresenta as profissionais a "atacar" na calada da noite tenha sido encarado de ânimo leve pois revela à sociedade uma realidade que muitas vezes esta tende a ocultar. Deste modo Frederico Fellini capta em Nights of Cabiria o lado mais sujo da sociedade concedendo-lhe a entrada (directa!) para a história do cinema.
Don't do Drugs.
31 outubro, 2008
#2 Citizen Kane
Mais uma 5ª feira, mais uma grande sessão de cinema. É assim, o dia de estreias nas salas de cinema tem sido o dia predilecto para as nossas viagens aos primórdios do cinema.
O filme que nos calhou na rifa desta vez foi um 'monstro' da história, considerado por muitos o melhor filme de todos os tempos ou, como já ouvi dizer, a Mona Lisa das salas de cinema: Citizen Kane, de Orson Welles que o produziu, realizou e protagonizou.
Esta é a história de uma das pessoas mais ricas e poderosas do mundo. Uma pessoa controversa, amada e admirada por muitos e odiada por tantos outros. Tudo começa em Xanadu, um castelo demasiado grande para poder ser findado e onde tudo parece já abandonado, onde assistimos à última palavra de um homem enquanto este pega numa bola de vidro com uma casa na neve no seu interior. E é essa palavra sem significado aparente, "Rosebud", que leva um jornal a investigar a vida desse homem, Charles Foster Kane, da sua ascensão à sua queda.
Este era à partida um filme do qual esperava muito e dos que mais ansiava ver. Pois bem, infelizmente, não foi bem o que esperava. Começou muito bem e emotivo mas conforme o filme foi entrando na fase mais decadente da vida do protagonista foram-se esgotando os acontecimentos o que parecia levar a um prolongar das cenas além do necessário. Depois na parte final pareceu voltar o prazer inicial com o fechar da história conforme se chegava mais próximo de uma resposta à pergunta "O que queria dizer Rosebud?".
Agora falemos dos aspectos mais técnicos. Tenho que dizer que adorei ver aquelas montagens algo rudimentares para darem profundidade às cenas. Outro aspecto que gostei particularmente foi a caracterização das personagens e, principalmente, o envelhecimento de Charles Kane, que achei muito bom. Por outro lado, a atmosfera Noir, adequa-se na minha opinião muito bem ao filme pois dá-lhe um ambiente mais tenso e conturbado à semelhança da evolução da vida do protagonista. Por fim, contrastando com algumas menos boas actuações do que se sabe no final do filme serem estreantes, está o grandioso papel de Orson Welles.
Para concluir a minha crítica, tenho que aconselhar todos a verem este filme. É, sem dúvida, um filme que tenciono adicionar à minha colecção assim que surgir a oportunidade certa. Espero sinceramente não vos ter retirado a vontade de o ver pois vale a pena. Para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ver o filme nem o conseguem arranjar facilmente fica aqui um link para o filme no youtube:
Bons filmes!
O filme que nos calhou na rifa desta vez foi um 'monstro' da história, considerado por muitos o melhor filme de todos os tempos ou, como já ouvi dizer, a Mona Lisa das salas de cinema: Citizen Kane, de Orson Welles que o produziu, realizou e protagonizou.
Esta é a história de uma das pessoas mais ricas e poderosas do mundo. Uma pessoa controversa, amada e admirada por muitos e odiada por tantos outros. Tudo começa em Xanadu, um castelo demasiado grande para poder ser findado e onde tudo parece já abandonado, onde assistimos à última palavra de um homem enquanto este pega numa bola de vidro com uma casa na neve no seu interior. E é essa palavra sem significado aparente, "Rosebud", que leva um jornal a investigar a vida desse homem, Charles Foster Kane, da sua ascensão à sua queda.
Este era à partida um filme do qual esperava muito e dos que mais ansiava ver. Pois bem, infelizmente, não foi bem o que esperava. Começou muito bem e emotivo mas conforme o filme foi entrando na fase mais decadente da vida do protagonista foram-se esgotando os acontecimentos o que parecia levar a um prolongar das cenas além do necessário. Depois na parte final pareceu voltar o prazer inicial com o fechar da história conforme se chegava mais próximo de uma resposta à pergunta "O que queria dizer Rosebud?".
Agora falemos dos aspectos mais técnicos. Tenho que dizer que adorei ver aquelas montagens algo rudimentares para darem profundidade às cenas. Outro aspecto que gostei particularmente foi a caracterização das personagens e, principalmente, o envelhecimento de Charles Kane, que achei muito bom. Por outro lado, a atmosfera Noir, adequa-se na minha opinião muito bem ao filme pois dá-lhe um ambiente mais tenso e conturbado à semelhança da evolução da vida do protagonista. Por fim, contrastando com algumas menos boas actuações do que se sabe no final do filme serem estreantes, está o grandioso papel de Orson Welles.
Para concluir a minha crítica, tenho que aconselhar todos a verem este filme. É, sem dúvida, um filme que tenciono adicionar à minha colecção assim que surgir a oportunidade certa. Espero sinceramente não vos ter retirado a vontade de o ver pois vale a pena. Para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ver o filme nem o conseguem arranjar facilmente fica aqui um link para o filme no youtube:
Bons filmes!
25 outubro, 2008
#1 The General
Pois é, e 5ªfeira foi a primeira sessão do nosso ciclo de filmes que marcaram uma época/era do cinema (CFQMUEEDC, para abreviar). E que melhor maneira de começar que com os primórdios do cinema.
O filme foi o The General de Buster Keaton, e tenho a dizer que me marcou bastante pela positiva.
A historia gira em torno de um maquinista do sul de nome Johnny Gray (Buster Keaton), que durante a guerra civil americana vê a sua locomotiva (The General) ser roubada juntamente com a sua amada, que se encontrava a bordo, por espiões do exército do norte. Johnny parte, a solo, em perseguição dos raptores, acabando por desempenhar um papel decisivo na guerra.
Devo desde já admitir que à parte de umas poucas passagens de filmes de Charles Chaplin, o meu portfólio de filmes mudos era nenhum. E embora esta possa ser uma verdade pouco dignificante para alguém que acabou de criar um blog sobre a 7ª arte, esta pequena falha acabou por ter as suas vantagens, permitindo que estivesse mais perceptivo a pormenores e 'truques' usados neste género de filmes (que para alguém mais experiente poderiam ter sido considerados banalidades).
Em primeiro lugar, é de notar a importância da expressividade corporal e facial tão características dos filmes mudos, aspecto onde Keaton se destaca tanto com os seus olhares perplexos e uma cara sempre séria, como com as diversas manobras acrobáticas que realiza durante o filme. Uma das técnicas usadas para realçar este tipo de expressividade é a uma maquilhagem facial exagerada, ou seja, a aplicação de uma base branca. Factor que à partida parece dar às personagens um ar um tanto quanto fantasmagórico, mas que acaba por se provar extremamente eficaz no aumento da definição de contrastes (problema sempre presente nos filmes a "preto-e-branco"). Ainda com objectivos semelhantes, em algumas partes do filme a água foi substituída por um tipo de tinta branca, tornando-a mais visível ao espectador.
Um outro factor crucial é a existência de uma banda sonora emotiva e sempre presente, que embora possa parecer um pouco repetitiva, auxilia na passagem de uma mensagem ou sentimento. Marcando diferenças entre um ambiente tranquilo ou de grande tensão, e mesmo diferentes fases do dia.
Por último, e para despertar um pouco a curiosidade daqueles que possam ainda não ter visto o filme. "The General" é considerado um dos filmes mudos mais caros de sempre. Algo relacionado com comboios, pontes e gravidade.
O filme foi o The General de Buster Keaton, e tenho a dizer que me marcou bastante pela positiva.
A historia gira em torno de um maquinista do sul de nome Johnny Gray (Buster Keaton), que durante a guerra civil americana vê a sua locomotiva (The General) ser roubada juntamente com a sua amada, que se encontrava a bordo, por espiões do exército do norte. Johnny parte, a solo, em perseguição dos raptores, acabando por desempenhar um papel decisivo na guerra.
Devo desde já admitir que à parte de umas poucas passagens de filmes de Charles Chaplin, o meu portfólio de filmes mudos era nenhum. E embora esta possa ser uma verdade pouco dignificante para alguém que acabou de criar um blog sobre a 7ª arte, esta pequena falha acabou por ter as suas vantagens, permitindo que estivesse mais perceptivo a pormenores e 'truques' usados neste género de filmes (que para alguém mais experiente poderiam ter sido considerados banalidades).
Em primeiro lugar, é de notar a importância da expressividade corporal e facial tão características dos filmes mudos, aspecto onde Keaton se destaca tanto com os seus olhares perplexos e uma cara sempre séria, como com as diversas manobras acrobáticas que realiza durante o filme. Uma das técnicas usadas para realçar este tipo de expressividade é a uma maquilhagem facial exagerada, ou seja, a aplicação de uma base branca. Factor que à partida parece dar às personagens um ar um tanto quanto fantasmagórico, mas que acaba por se provar extremamente eficaz no aumento da definição de contrastes (problema sempre presente nos filmes a "preto-e-branco"). Ainda com objectivos semelhantes, em algumas partes do filme a água foi substituída por um tipo de tinta branca, tornando-a mais visível ao espectador.
Um outro factor crucial é a existência de uma banda sonora emotiva e sempre presente, que embora possa parecer um pouco repetitiva, auxilia na passagem de uma mensagem ou sentimento. Marcando diferenças entre um ambiente tranquilo ou de grande tensão, e mesmo diferentes fases do dia.
Por último, e para despertar um pouco a curiosidade daqueles que possam ainda não ter visto o filme. "The General" é considerado um dos filmes mudos mais caros de sempre. Algo relacionado com comboios, pontes e gravidade.
22 outubro, 2008
A iniciativa
O Argumento
Tudo isto começou com um pensamento: "O pessoal tem mania que percebe de cinema e tal, mas o que é que sabemos ao certo do que se via antes de saltarmos cá para fora?!". A este pensamento seguiu-se outro pensamento mais simples: "Nada!". Depois de algum esforço neurológico, surgiu, não um pensamento, mas uma ideia: "Porque é que não nos juntamos e vamos ver aqueles clássicos que estamos sempre a dizer que vamos ver mas nunca vemos?". Ao que o pessoal respondeu: "Porreiro!". E foi assim que tudo começou!
Ok. Mas porquê todo este espalhafato?
Como tudo o que são boas ideias, também esta tem que ter um site oficial de forma a dar a oportunidade ao grande público de participar nela. Pois bem, decidimos estruturar a coisa e definir um calendário pelo qual nos vamos reger. Todas as semanas vamos ver um filme e vamos assim seguir a evolução do cinema. Além disso vamos publicar as nossas ideias sobre cada filme de modo a promover a discussão. E foi assim que passámos de uma brincadeira de fim de semana a um projecto com pés e cabeça.
Mais nada a dizer sobre isto?
Há sim! Temos a dizer que somos estudantes do 4º ano de Eng. Informática no IST e que esta é uma actividade inserida no âmbito da cadeira de Porfólio III. Queremos ainda dizer a quem seja do IST que se não comparecer às sessões de cinema que vamos passar, que devem ficar com a consciência extremamente pesada até ao final dos vossos dias!!
Por fim, obrigado por estares a ler isto. É sinal que te conseguimos cativar. Espero que continues a gostar da nossa iniciativa. Agora já sabes! Vai publicitar isto para a rua! É de extrema importância!
É tudo. Bons filmes pessoal!
Tudo isto começou com um pensamento: "O pessoal tem mania que percebe de cinema e tal, mas o que é que sabemos ao certo do que se via antes de saltarmos cá para fora?!". A este pensamento seguiu-se outro pensamento mais simples: "Nada!". Depois de algum esforço neurológico, surgiu, não um pensamento, mas uma ideia: "Porque é que não nos juntamos e vamos ver aqueles clássicos que estamos sempre a dizer que vamos ver mas nunca vemos?". Ao que o pessoal respondeu: "Porreiro!". E foi assim que tudo começou!
Ok. Mas porquê todo este espalhafato?
Como tudo o que são boas ideias, também esta tem que ter um site oficial de forma a dar a oportunidade ao grande público de participar nela. Pois bem, decidimos estruturar a coisa e definir um calendário pelo qual nos vamos reger. Todas as semanas vamos ver um filme e vamos assim seguir a evolução do cinema. Além disso vamos publicar as nossas ideias sobre cada filme de modo a promover a discussão. E foi assim que passámos de uma brincadeira de fim de semana a um projecto com pés e cabeça.
Mais nada a dizer sobre isto?
Há sim! Temos a dizer que somos estudantes do 4º ano de Eng. Informática no IST e que esta é uma actividade inserida no âmbito da cadeira de Porfólio III. Queremos ainda dizer a quem seja do IST que se não comparecer às sessões de cinema que vamos passar, que devem ficar com a consciência extremamente pesada até ao final dos vossos dias!!
Por fim, obrigado por estares a ler isto. É sinal que te conseguimos cativar. Espero que continues a gostar da nossa iniciativa. Agora já sabes! Vai publicitar isto para a rua! É de extrema importância!
É tudo. Bons filmes pessoal!
21 outubro, 2008
Calendário de Filmes
É oficial! Começamos esta semana a nossa iniciativa!
Agora que já definimos o calendário provável de filmes fica aqui, tal como prometido, o planeamento das próximas semanas. O objectivo é até ao Natal passarmos um filme por semana começando no mais antigo, uma pérola do cinema mudo, e seguir a partir daí por ordem de antiguidade. Depois da pausa do Natal é à vontade do freguês! As vossas propostas servirão para decidirmos o que se vai ver daí em diante. Tá bom?
Agora que já definimos o calendário provável de filmes fica aqui, tal como prometido, o planeamento das próximas semanas. O objectivo é até ao Natal passarmos um filme por semana começando no mais antigo, uma pérola do cinema mudo, e seguir a partir daí por ordem de antiguidade. Depois da pausa do Natal é à vontade do freguês! As vossas propostas servirão para decidirmos o que se vai ver daí em diante. Tá bom?
Semana 5 (16 a 22 Nov)
(1964) Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb
(imdb) (youtube)
(o nosso fantástico artigo)
(1964) Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb
(imdb) (youtube)
(o nosso fantástico artigo)
Semana 9 (14 a 20 Dez)
(1989) My Left Foot: The Story of Christy Brown
(imdb)
(o nosso fantástico artigo)
(1989) My Left Foot: The Story of Christy Brown
(imdb)
(o nosso fantástico artigo)
20 outubro, 2008
Mail do Back to the Feature
Pois é! Como tudo o que preze também nós já temos um email! Este é a partir de agora o meio de contacto oficial para quem quiser participar na iniciativa.
Queres juntar-te à nossa mailing-list e assim seres informado por mail de tudo o que se vai passando por aqui?
Manda um email com o assunto "JUNTAÇÃO" e com o teu nome e, se te apetecer, a história da tua vida para o backtothefeature@gmail.com.
Queres sugerir filmes ou mesmo enviar ideias espectaculares para dinamizar a iniciativa?
Manda um email com o assunto "SUGESTIONAÇÃO" com a tua sugestão para o backtothefeature@gmail.com.
Queres desabafar e tens problemas em fazê-lo com os teus amigos?
Manda um email com o assunto "DESABAFAÇÃO" com o teu desabafo para o backtothefeature@gmail.com.
Queres insultar o nosso grupo ou alguma coisa que ele tenha feito?
Manda um email com o assunto "INSULTAÇÃO" com os teus insultos para o backtothefeature@gmail.com.
Queres dizer-nos mais alguma coisa?
Manda um email com o assunto que te apetecer para o backtothefeature@gmail.com.
Queres juntar-te à nossa mailing-list e assim seres informado por mail de tudo o que se vai passando por aqui?
Manda um email com o assunto "JUNTAÇÃO" e com o teu nome e, se te apetecer, a história da tua vida para o backtothefeature@gmail.com.
Queres sugerir filmes ou mesmo enviar ideias espectaculares para dinamizar a iniciativa?
Manda um email com o assunto "SUGESTIONAÇÃO" com a tua sugestão para o backtothefeature@gmail.com.
Queres desabafar e tens problemas em fazê-lo com os teus amigos?
Manda um email com o assunto "DESABAFAÇÃO" com o teu desabafo para o backtothefeature@gmail.com.
Queres insultar o nosso grupo ou alguma coisa que ele tenha feito?
Manda um email com o assunto "INSULTAÇÃO" com os teus insultos para o backtothefeature@gmail.com.
Queres dizer-nos mais alguma coisa?
Manda um email com o assunto que te apetecer para o backtothefeature@gmail.com.
Já sabes, envia os mails que forem precisos!
O que interessa é que fiques satisfeito com o serviço prestado!
backtothefeature@gmail.com
Usa e abusa!
O que interessa é que fiques satisfeito com o serviço prestado!
backtothefeature@gmail.com
Usa e abusa!
16 outubro, 2008
Grupo de Discussão Cinematográfica
Hey!
Pensas que o Charlie Chaplin era mudo?
Que no tempo do teu avô só se ouvia rádio?
Ou que Corfebol é o desporto rei da Malásia?
Então estás no blog errado! ... Ou certo... Não sei... O que sei é que este blog é para todos os "Gabriel Alves" do cinema que gostam de opinar e saber mais acerca de filmes do Arco-da-Velha!
E se chegaste até aqui, então lê atentamente o seguinte...
Todas as semanas vamos propor um filme que marcou uma época/era da História do Cinema e aos Sábados vai ser aberto um tópico sobre o mesmo. Objectivo? Mandar bitaites inteligentes sobre o filme semanal, num âmbito de debate, e, com isto, tornares-te um sabedor-mor no mundo do cinema (ou apenas na tua aldeia) !
Detalhes:
- Podes referir o que quiseres no teu comentário relativo ao filme, porém, é de bom tom referires o que achaste da sua influência na evolução do Cinema.
- Mediante aviso prévio, as reproduções dos filmes semanais poderão ser feitas em grupo num espaço do IST (Instituto Superior Técnico).
Resumindo:
1º Vês o filme proposto para a semana.
2º Esperas pelo lançamento do tópico.
3º Opinas.
4º És 100% cool e sabes bué de cinema!
IMPORTANTE: O Calendário dos filmes escolhidos será apresentado brevemente...que é como quem diz, esta semana.
Pensas que o Charlie Chaplin era mudo?
Que no tempo do teu avô só se ouvia rádio?
Ou que Corfebol é o desporto rei da Malásia?
Então estás no blog errado! ... Ou certo... Não sei... O que sei é que este blog é para todos os "Gabriel Alves" do cinema que gostam de opinar e saber mais acerca de filmes do Arco-da-Velha!
E se chegaste até aqui, então lê atentamente o seguinte...
Todas as semanas vamos propor um filme que marcou uma época/era da História do Cinema e aos Sábados vai ser aberto um tópico sobre o mesmo. Objectivo? Mandar bitaites inteligentes sobre o filme semanal, num âmbito de debate, e, com isto, tornares-te um sabedor-mor no mundo do cinema (ou apenas na tua aldeia) !
Detalhes:
- Podes referir o que quiseres no teu comentário relativo ao filme, porém, é de bom tom referires o que achaste da sua influência na evolução do Cinema.
- Mediante aviso prévio, as reproduções dos filmes semanais poderão ser feitas em grupo num espaço do IST (Instituto Superior Técnico).
Resumindo:
1º Vês o filme proposto para a semana.
2º Esperas pelo lançamento do tópico.
3º Opinas.
4º És 100% cool e sabes bué de cinema!
IMPORTANTE: O Calendário dos filmes escolhidos será apresentado brevemente...que é como quem diz, esta semana.
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