Bons olhos os vejam vossemecêses indivíduos peculiares que se encontram a ler esta minha crítica neste magnífico blog. Espero que vos esteja a correr tudo bem na vida. Esta semana trago-vos um daqueles filmes que me fazem arregalar a vista! Mas deixemo-nos de "vocês".
Para ficarem com uma melhor ideia do que temos aqui, este é um daqueles filmes sobre um bando de criminosos a tentarem a sua sorte no que melhor sabem fazer. Não parece nada de mais? Pois vejam o filme antes de voltarem a ter esse pensamento. Do pouco que já vi do infindável mundo do cinema, este é um dos grandes filmes do género. Não acreditam? Continuem a ler.
Em primeiro lugar, este é sem dúvida dos melhores enredos de um
crime thriller que anda por aí (não é por acaso que ganhou o Óscar para
Best Writing, Screenplay Written Directly for the Screen). Começa tudo muito normalmente quando, na sequência da investigação de um roubo a um camião, a polícia reúne o melhor grupo de suspeitos que consegue arranjar, uns quantos criminosos de segunda. E é assim que este grupo se conhece e começa então a trabalhar em conjunto. Depois temos uns quantos golpes, umas cenas de acção q.b.,
uma lenda do crime à mistura (
Keyser Soze), uma intriga de se lhe tirar o chapéu e ainda um ou outro twist. Já vos começa a parecer uma coisa com potencial, não? Pelo menos para mim, são do tipo de "ingredientes" que tem grandes possibilidades de dar num bom filme. E neste caso, o resto correu bastante bem. De tal forma que ao longo do filme a minha curiosidade ia aumentando e na minha cabeça iam-se formando teorias em relação ao que se estava a passar e que não estava a ser contado.
Em segundo, é preciso falar das actuações desde bando de malfeitores da sociedade disfarçados de bons da fita. Claramente as grandes honras da casa vão para o
Kevin Spacey que ganhou o outro Óscar arrecadado por este filme. Na pele de
Verbal, ele representa um criminoso manco que é o coitadinho do grupo cujo passado misterioso contribui em muito para o ambiente do filme. Sem serem brilhantes, mas sem parecerem mal, temos os bons papeis de
Stephen Baldwin,
Gabriel Byrne,
Benicio Del Toro, e do
Kevin Pollak, cujos nomes com certeza vos irão fazer aumentar a curiosidade.
Para finalizar, fora a história e as actuações, acho que é um filme muito fluído onde o alternar entre o narrar da história e as cenas mais mexidas parece sempre muito natural. Neste aspecto, está tudo muito simples mas muito bom.
Espero ter aguçado o apetite a quem não viu. É sem dúvida um dos filmes marcantes dos anos 90, um
must-see. Tenho que agradecer a quem sugeriu o porque foi uma grande escolha para o nosso ciclo. Até à próxima pessoal!
He becomes a myth, a spook story that criminals tell their kids at night.
"Rat on your pop, and Keyser Soze will get you."